Quinta-feira, 19 de Março de 2009
Fotos da Fábrica Narciso Dias

Durante a visita guiada à fábrica Narciso Dias - fábrica de farinhas e óleos de peixe - o grupo registou algumas fotos que dão a noção do processo fabril.

 

Aspecto Exterior da fábrica.

 

Painel de controlo geral da fábrica.

 

Palotes que transportam o desperdicio para a fábrica.

 

Os desperdicios em transformação.

 

 Farinha feita a partir dos desperdicios.

 

 

 Sacas de farinha.

 

 

Água a sofrer o processo de tratamento.

 

 

 

 



publicado por ambienteap12ch1 às 10:36
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Terça-feira, 17 de Março de 2009
Entrevista ao senhor João Dias - Fábrica Narciso Dias – fábrica de farinhas e óleos de peixe de Peniche

Esta unidade fabril, que data de 1930, tem passado de geração em geração. Inicialmente encontrava-se instalada junto à praia de Supertubos e em 2002 deslocaram-se para a zona junto ao estádio municipal, tendo tido apoio comunitário e da Câmara.

A indústria emprega dezasseis trabalhadores: dez na parte fabril e seis na parte dos escritórios.
Esta fábrica utiliza os subprodutos de outras fábricas de peixe, para a produção de farinhas e óleos: a farinha destina-se a rações para alimentar peixes, porcos e aves enquanto os óleos destinam-se a produtos de beleza. Este processo ajuda as outras indústrias, pois trata os seus desperdícios Só existem três fábricas com estas características em todo o país (Peniche, Figueira da Foz e Trofa).
Esta indústria é muito importante, pois sem esta os subprodutos das outras fábricas não teriam forma de serem tratados e teriam de ser enviados para aterros sanitários o que provocaria grandes danos no ambiente.
A fábrica é a única com licença ambiental. O senhor João Dias, proprietário da unidade, quando confrontado com a questão dos maus cheiros, afirmou que “estes são inerentes ao tipo de indústria”; a mesma tem licença ambiental por isso, à medida que vão surgindo novas tecnologias, a mesma tem de as acompanhar.  
Actualmente, a fábrica encontra-se envolvida no projecto de tratamento dos maus cheiros que deixarão de existir, logo que as máquinas entrem em funcionamento e possibilitem a incineração dos gases causadores desses maus cheiros.
Esta fábrica produz diariamente entre 60 a 80 toneladas de detrito de peixe para consumo interno e pontualmente exportam.
Quando colocada a questão acerca da crise que estamos a atravessar, o senhor João Dias afirma que” o preço da carne tem diminuído, por isso a fábrica também tem que reduzir o preço das farinhas para acompanhar a actual situação.” A diminuição do preço da farinha deve-se ao facto de serem importadas farinhas do exterior mais baratas.
 

 



publicado por ambienteap12ch1 às 09:30
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